Abdominoplastia: quais são as possíveis complicações?
Você está pensando em realizar a cirurgia de abdominoplastia e tem receio das complicações? Saiba que é possível preveni-las! Contudo, é necessário a sua dedicação na fase pré e pós-operatória.
Continue a leitura e conheça algumas das complicações da abdominoplastia e como reduzir os seus riscos!
Possíveis complicações da abdominoplastia
Infecção
A infecção é uma complicação que pode surgir após qualquer cirurgia. Porém, pacientes fumantes, imunossuprimidos, desnutridos e diabéticos possuem maiores chances de desenvolver infecção pós-operatória, principalmente se associados à obesidade.
Os sinais clássicos de infecção incluem dor, calor, rubor, endurecimento e vermelhidão da pele. Em alguns casos pode ocorrer o vazamento de um líquido amarelado pela sutura.
Geralmente, após a cirurgia de abdominoplastia, o cirurgião plástico receita antibióticos para evitar esse tipo de problema e também amenizar a dor local.
Seroma
O seroma é comum após procedimentos cirúrgicos invasivos. É uma complicação pós-cirúrgica que consiste no acúmulo excessivo de líquido próximo à cicatriz da abdominoplastia, causando infecção.
Geralmente, esse problema ocorre alguns dias após a cirurgia e deve ser tratado assim que identificado, este acúmulo de líquido quando não removido, pode acabar endurecendo e formando um seroma encapsulado.
Para evitar o seroma, o cirurgião plástico deve colocar um dreno sob a pele e indicar o uso de uma cinta pós-operatória, por no mínimo 30 dias.
Também podem ser recomendadas sessões de drenagem linfática.
Saiba mais em: Drenagem linfática: por que fazer após a abdominoplastia?
Hematoma
O hematoma é o acúmulo de sangue fora dos vasos sanguíneos. Muitas vezes, essa condição é assintomática ou não diagnosticada, e não gera maiores consequências.
Pequenos hematomas costumam se drenar espontaneamente ou podem precisar de drenagem cirúrgica. Hematomas volumosos precisam ser drenados para evitar complicações mais sérias. Em casos mais graves, a paciente pode passar por uma nova cirurgia.
A ocorrência dos hematomas, felizmente, não é frequente e não costuma prejudicar os resultados.
Trombose
A trombose se caracteriza pela formação de coágulos no interior dos vasos sanguíneos.
Pacientes com IMC > 30 kg/m2 possuem maior risco de desenvolver trombose em cirurgias abdominais.
Parar de fumar com antecedência (minimo 30 dias antes da cirurgia), deambulação precoce (indicação de leves caminhadas depois da cirurgia), uso de meias elásticas compressivas e compressor pneumático de membros inferiores são indicados a todas as pacientes com procedimentos com duração maior do que uma hora, o que inclui as plásticas abdominais.
Outras complicações da abdominoplastia
- Cicatrizes desfavoráveis;
- Riscos anestésicos;
- Má cicatrização;
- Necrose da pele;
- Dormência ou demais alterações de sensibilidade da pele;
- Despigmentação da pele e/ou inchaço prolongado;
- Deiscência (reabertura de uma ferida previamente fechada);
- Necrose do tecido adiposo;
- Complicações cardíacas e pulmonares;
- Possibilidade de novo procedimento cirúrgico.
O risco de todas as complicações serão discutidos durante as consultas pré-operatórias. O seu cirurgião plástico fará de tudo para minimizar qualquer tipo de complicação antes, durante e depois do procedimento.
Como evitar o risco de complicações da abdominoplastia?
Escolha um cirurgião de confiança
Na hora de escolher o seu cirurgião plástico, preze pela experiência e confiança. Afinal, são seis anos como médico, dois em cirurgia geral e mais 3 anos em cirurgia plástica, o que somando dão 11 anos de formação.
Se você já decidiu quem será o profissional que guiará a sua jornada, consulte as credenciais dele no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O médico deve possuir cadastro ativo no Conselho Regional de Medicina e a especialização em cirurgia plástica.
Lembre-se: sua saúde é prioridade! É muito importante a diferença entre um profissional capacitado em cirurgia plástica para outro sem habilitação e estudos na área.
Seguindo as orientações pré e pós-cirúrgicas
Previamente à cirurgia, é necessário avaliar o seu estado geral e todas as condições pré-existentes de saúde ou fatores de risco através de consultas pré-operatórias e exames complementares.
É necessário parar de fumar com bastante antecedência e evitar certas medicações como aspirina, anti-inflamatórios e medicamentos naturais para não aumentar o risco de sangramentos.
Resfriados, herpes, ou qualquer tipo de infecção que possa surgir na semana anterior à cirurgia devem ser comunicados ao seu cirurgião plástico.
Nos primeiros dias após a cirurgia é comum andar um pouco curvada, ficando ereta dentro do seu conforto. Isso garante que você não estique o abdome nem force o local da cicatriz.
É importante também dormir de barriga para cima para não pressionar ou machucar a cicatriz, fazer o repouso pelo tempo recomendado, não se expor ao sol, não fazer esforço físico ou carregar peso por no mínimo 30 dias, higienizar corretamente o local da cicatriz e fazer os curativos pelo período recomendado, além de realizar as sessões de drenagem linfática seguindo a orientação médica
Nos primeiros 30 dias, o uso da cinta modeladora é fundamental. O objetivo é comprimir o abdome para diminuir o acúmulo de líquidos, dar conforto e segurança para a paciente, modelar as curvas e facilitar os seus movimentos.
Saiba mais em: Cirurgia da barriga: 5 dúvidas sobre a recuperação da abdominoplastia
Gostou da leitura? Espero ter ajudado você a esclarecer as suas dúvidas sobre as possíveis complicações da abdominoplastia. Se precisar de ajuda, conte comigo!
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Cirurgião Plástico e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica com experiência nas áreas de cirurgia plástica estética e reparadora. Atendimento personalizado e de excelência para você que busca saúde e bem-estar.